De acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a guerra entre a Rússia e a Ucrânia deve custar ao mundo 2,8 trilhões, revelando a magnitude do conflito e de suas consequências no mundo.
Esse número mostra a perda de produção que o mundo sofrerá até o fim do ano, em decorrência da guerra em andamento. Os dados foram informados pela OCDE nesta última segunda-feira, 25. Para somar, se o inverno europeu for mais rigoroso, a situação mundial pode agravar-se.
Magnitude da guerra e de suas consequências
As consequências da atual guerra, para se ter uma noção, equivale ao maior conflito militar do continente, ficando atrás apenas da Segunda Guerra Mundial.
Com os ataques russos à Ucrânia, os preço de energia aumentam, elimina a confiança das empresas e prejudica as famílias, em especial da Europa.
Conflitos de guerra movem e deslocam suprimentos, traz escassez de alimentos e de tantos outros itens essenciais para as famílias e para a sociedade.
Atualmente, governos de todo o mundos estão temerosos de que a mobilização militar, juntamente com seus preparativos, possa prolongar mais ainda o conflito. O cenário é de insegurança e incertezas a respeito da economia global.
Recentemente, a OCDE descreveu que a economia mundial terá um crescimento de 3% em 2022, e 2,2% em 2023. Antes dessa guerra ocorrer, o crescimento aguardado para este ano era de 4,5% e para o próximo ano de 3,2%
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Estes números indicam que, como consequência da guerra, custarão ao mundo todo um valor equivalente à produção econômica que foi gerada pela França ao longo desses dois últimos anos.
Economia global
A OCDE ainda espera que a economia da Zona do Euro tenha um crescimento de somente 0,3%. Sua últimas expectativas divulgadas, em julho, foi de um crescimento de 1,6%.
A organização faz um alerta de um desaceleramento ainda maior, isso, no caso de os preços de energia continuam subindo. Também, se o preço do gás subir em 50% até o final desse ano, a economia europeia terá um crescimento de 1,3% menor no próximo ano, de 2023, e a economia global, de apenas 1,7%.
Esse aumento de preços pode ser real se a Europa tiver falta de energia no inverno próximo, que já se aproxima no hemisfério norte.
Assim, para reduzir os riscos, a OCDE sugere que o consumo de energia deve reduzir para 10 a 15%, comparando com esses últimos anos.
Todos os anos, os governos de países europeus, gastam bilhões para ajudar empresas e famílias de cidadãos a conseguirem pagar o aumento nos custos de energia. Uma das ajudas é a determinação no limite dos preços cobrados.
Mas, como controvérsia, as famílias foram desencorajadas a reduzir o consumo.