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Decisão de Liz Truss desagrada mercado mundial

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Liz Truss, Primeira-ministra do Reino Unido, traça um plano para a economia britânica que desagradou o mercado mundial.

O Tesouro do Reino Unido pode eliminar cerca de US$ 50 bilhões de suas receitas governamentais dentro dos próximos cinco anos.

Em entrevista à CNN, a Primeira-ministra defendeu o anúncio do seu governo, que diz respeito a cortar impostos dos cidadãos e empresa, algo muito controverso para a economia.

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Durante a entrevista, Truss disse que o governo pretendia, ao cortar os impostos, incentivar as empresas a investir e ajudar as pessoas, cidadãos do Reino Unido, com seus impostos pessoais.

Os cortes eram sim esperados, porém, a crítica visa que os benefícios que a medida trará, beneficiará mais os ricos do que a população em geral do Reino Unido.

Após Kwasi Kwarteng, ministro das Finanças, declarar os cortes, na última sexta-feira, dia 23, a libra já caiu cerca de 2,6%, indo para o nível mais baixo em relação ao dólar em quase 40 anos, desde 1985.

Tesouro do Reino Unido

A respeito dos cortes realizados por Truss, o Tesouro do Reino Unido disse que, com a redução da alíquota máxima dos impostos de renda para 40%, as reduções de impostos sobre compras para casa e o cancelamento do aumento planejado de impostos comerciais, o país eliminaria cerca de 45 milhões de libras para os próximos cinco anos.

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Truss, ao ser pressionada a respeito da responsabilidade de seu plano econômico, controverso para muitos, declarou: “Eu realmente não aceito a premissa da pergunta. O Reino Unido tem um dos níveis de endividamento mais baixos do G7, mas nós temos um dos mais altos níveis de impostos. Atualmente, temos uma alta de 70 anos em nossas alíquotas de impostos.”

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A Primeira-ministra disse, em entrevista, que, apesar do golpe na receita pública, o governo ajudaria os cidadãos britânicos com as contas de energia no próximo inverno.

“Também implementamos um pacote de medidas para apoiar os consumidores com os preços da energia, para garantir que ninguém tenha que pagar mais de 2.500 libras em suas contas”, declara.

A promessa de Truss veio antes do inverno que promete ser brutal. Sabendo que a inflação no Reino Unido subiu mais de 10% em julho, em julho, chegando ao marco de quase 40 anos, que foi impulsionada pelo aumento no custo de alimentos e energia.

Já as contas de energia das residências britânicas, subiram 54% em 2022 e prometem subir ainda mais.

A medida de Truss passou também a ser criticada por sua promessa, ao recusar-se a tributar das empresas de energia no caso de ganhos inesperados. Em vez dessa medida, o governo deverá contar com empréstimo para cobrir os custos da população, colocando, como foi dito, o custo de energia no cartão de crédito do país.

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