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Nova previsão de 2.2% de crescimento para a economia mundial

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A previsão para a economia mundial para o ano de 2023 é de crescimento de 2,2%, segundo a projeção da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos), divulgada hoje, segunda-feira, dia 26 de setembro.

A nova projeção, reduziu em 0,6% a previsão anterior, feita em junho. Essa queda vem como consequência das invasões da nação russa ao território ucraniano, além do aumento de taxas de juros que vêm para combater a inflação.

“Uma perda de estímulo econômico é visível a nível mundial, mas em particular na Europa”, declarou em relatório, a OCDE, chamado “Pagando o preço da guerra”. A organização mantém a previsão de 3% para o crescimento mundial ainda neste ano de 2022.

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O documento da OCDE, traz uma redução de 1,3% a previsão feita para 2023 em relação a zona do euro, que deverá ter um crescimento de 0,3%, com a pontecialização do resultado econômico da Alemanha, que deveria entrar em recessão com contração de 0,7%.

Países da G20

Aos países que fazem parte da G20, é esperado que haja um avanço com o mesmo ritmo da economia mundial, (de 2,2%), após sofrer redução de 0,6% em comparação com junho.

A OCDE diminuiu, neste grupo, em 1,5% para a Argentina, que deverá crescer 0,4% em 2023, após o avanço calculado em 3,6% para 2022, algo que não sofreu alteração, e ainda de 10,4% para 2021.

O FMI (Fundo Monetário Internacional), tem previsão de que o Brasil irá crescer muito além das previsões iniciais, que eram de 2,5% para 2022. Sendo então, quase dois pontos acima da estimativa anterior, de junho.

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Assim, o país deve avançar 0,8% no próximo ano de 2023, tendo estimativa de 0,4 pontos a menos em relação à previsão realizada anteriormente.

O conflito na Ucrânia e a economia

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De acordo com a OCDE, o conflito que está ocorrendo em território ucraniano com a Rússia, deverá continuar afetando a economia mundial, tendo particular peso nos preços dos alimento e da energia. Com isso, a inflação mundial sofreu uma elevação para 8,2% no ano de 2022, e de 6,6% em 2023.

“As pressões inflacionárias são cada vez mais generalizadas, com o aumento dos custos da energia, transportes e outros que são transferidos para os preços”, foi declarado no relatório da OCDE.

O documento ainda declara que, além desses efeitos trazidos pelo conflito, os Bancos Centrais mundiais aumentaram as taxas de juros com intenção de conter a inflação, tanto advinda da guerra quanto das consequências da pandemia.

Depois de ocorrer a contração de 5,5% no ano de 2022, a OCDE reduziu também a estimativa para o ano próximo na Rússia, que deverá registrar um resultado negativo estando em 4,5% em 2023.

Para os Estados Unidos, o crescimento da economia seria de 0,5% em 2023, o que são sete décimos a menos em relação a previsão anterior. A da China deve ser de 4,7%, sendo 0,2% a menos que a previsão anterior.